Bélgica – Um País Com Três Línguas e Pouca União
Uma das seleções que é uma grande promessa para a Copa do Mundo é a da Bélgica. Depois de classificar-se para o mundial sem muitas dificuldades nas eliminatórias europeias, a seleção belga chega ao Brasil como uma surpresa.
Uma das seleções que é uma grande promessa para a Copa do Mundo é a da Bélgica. Depois de classificar-se para o mundial sem muitas dificuldades nas eliminatórias europeias, a seleção belga chega ao Brasil como uma surpresa.
Porém o que você sabe sobre a Bélgica além de ser o país onde inventaram as batatas fritas e o saxofone?
Com o exemplo da Suíça, com uma política de inclusão linguística e objetivar em tornar seus cidadãos poliglotas, há que ressaltar que pode haver componente político significativo, obrigando-nos, mais uma vez, a olhar para a história para se ter um quadro mais completo.
Neste sentido, podemos encontrar um exemplo muito claro na Bélgica. Mesmo antes da criação do Estado belga a língua teve uma grande influência na política. Assim, após a incorporação de seus territórios no império francês resultou na imposição do francês como língua oficial, embora dado dois territórios linguísticos. Uma francófona e flamenga (um dialeto do holandês)
Isto resultou elites utilizassem francês como língua nativa, independentemente da língua falada pelas massas.
Após a queda do Império Napoleônico, as potências europeias incorporaram o território belga à coroa holandesa, que tentou impor o holandês como língua oficial. Com revoltas nacionalistas no ano de 1830 surge o Estado belga, cuja constituição só reconhecia o francês como língua oficial, porém possui 3 línguas sendo faladas em seu território, além do francês, há o flamenco e o alemão, falado por uma parcela muito pequena da população.
Os defensores do flamenco iria conseguir no final do século XIX deram os primeiros passos para a implementação em 1883 do ensino primário Flamengo na região norte do país chamada de Flandres.
Sucessivas leis foram igualando o flamengo e o francês levou a uma situação legislativa muito restritiva no que diz respeito às línguas. Assim, de acordo com a lei, vários órgãos políticos e judiciais, como o Conselho de Ministros, por exemplo, devem ter o mesmo número de falantes de francês e flamenco. Outra consequência do sistema jurídico belga é estatísticas muito limitados sobre o conhecimento de línguas, desde 1961 é proibido de realizar um censo linguístico.
A importância dos idiomas na Bélgica se reflete na existência de um órgão parlamentar que se concentra no monitoramento das leis das línguas. No entanto, este corpo divide as suas responsabilidades em dois, para os falantes de flamenco que discutirão a situação na Flandres e Valônia (região que fala francês) focar no território francófono.
Esta divisão na realidade política belga é exemplificado na situação atual. Durante quase um ano, a classe política belga tem sido incapaz de formar um governo. Assim, a distinção entre um campo cultural de origem holandesa e outro de origem francesa, juntamente com uma política linguística do confronto tem afetado a história da Bélgica. De certa forma seria preciso considerar a direção tomada. No entanto, o processo, desde enraizada não podem, infelizmente, uma solução simples, nem a curto prazo.
Um país tão pequeno, com muitas diferenças linguísticas, porém sem uma unidade política e sem rivalidades linguísticas como a Suíça.
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